29 de abr. de 2024

América está em declínio | Opinião

 

                Redação Forças de Defesa

Por William Cooper - Uma nova pesquisa da Gallup mostrou que apenas 33 por cento dos americanos estão satisfeitos com a posição da nação no mundo hoje. Isso representa uma queda em relação aos 65 por cento em 2000. Com Donald Trump e Joe Biden—dois candidatos presidenciais historicamente idosos e profundamente impopulares—se enfrentando novamente pelo principal cargo da América, não é difícil entender esses sentimentos. A América está em declínio no século 21 em várias medidas, desde inúmeros fracassos em políticas públicas até uma política cada vez mais disfuncional, passando por uma epidemia de problemas de saúde mental entre os jovens.

Essa situação levanta duas questões essenciais: O declínio da América é apenas mais um declive em um longo arco de progresso não linear, mas essencialmente ascendente? Ou é, na verdade, a primeira fase de um declínio nacional acentuado e irreversível?

A resposta está com o povo americano. Como todas as nações, a América é, acima de tudo, os corações e mentes de seu povo. E a tendência está se movendo fortemente na direção errada: as coisas estão piorando, não melhorando. O tribalismo está se intensificando. As plataformas de mídia social estão ficando mais inteligentes em manipular a cognição humana. Os defeitos do sistema político estão piorando. E os fracassos das políticas públicas da América estão se aprofundando.

As soluções são fáceis de prescrever. Devemos melhorar a educação cívica nas escolas, aumentar a conscientização sobre vieses cognitivos em toda a sociedade, passar mais tempo com pessoas de outras tribos políticas, reduzir e regular o uso de mídia social, reformular a estrutura política para fomentar mais partidos políticos e representação igualitária, reforçar a liberdade de expressão, proteger fervorosamente a integridade eleitoral e apoiar um novo campeão republicano diferente de Donald Trump.

No entanto, na prática, esses objetivos têm sido impossíveis de alcançar.

Duas tendências globais amplas e sobrepostas só tornarão mais difícil reverter a queda livre à medida que o século 21 avança. Primeiro, a tecnologia está se tornando mais sofisticada—em um ritmo vertiginoso. Os aspectos positivos são enormes. A internet democratiza a educação. Inovações de streaming como a Netflix enriquecem o entretenimento. Novos produtos como carros autônomos revolucionam o transporte. Pesquisas altamente sofisticadas melhoram dramaticamente a medicina. Tecnologias pioneiras ampliam substancialmente a distribuição de necessidades como alimentos e roupas.

Mas os aspectos negativos são perturbadores. Inovações online como deepfakes agravam os danos da internet. A fraca segurança cibernética compromete a segurança de dados pessoais e o controle de sistemas informatizados. Aplicativos populares como o TikTok, de propriedade chinesa, dão a governos rivais controle sobre informações privadas dos americanos. A inteligência artificial (IA) coloca a humanidade em risco de maneiras nem claras nem certas. Inovações industriais como a fraturamento hidráulico (fracking) saqueiam o meio ambiente. Invenções de campo de batalha como drones mudam a face da guerra.

Segundo, os assuntos internacionais estão ficando mais complicados. Levou dois séculos para a América alcançar a hegemonia global — e apenas duas décadas para perdê-la.

Como escreveu o ex-diretor da CIA e Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, em um ensaio de setembro de 2023 na revista Foreign Affairs, O Superpoder Disfuncional, as ameaças geopolíticas à América estão se multiplicando: “Os Estados Unidos se encontram em uma posição singularmente traiçoeira: enfrentando adversários agressivos com propensão a erros de cálculo, porém incapazes de reunir a unidade e a força necessárias para dissuadi-los.”

Segundo Gates, “Os Estados Unidos agora enfrentam ameaças à sua segurança mais graves do que em décadas, talvez nunca antes. Nunca antes enfrentou simultaneamente quatro antagonistas aliados—Rússia, China, Coreia do Norte e Irã—cujo arsenal nuclear coletivo poderia, em poucos anos, ser quase o dobro do tamanho do seu próprio. Desde a Guerra da Coreia, os Estados Unidos não tinham que lidar com rivais militares poderosos tanto na Europa quanto na Ásia.”

Mas não são apenas os maiores rivais da América que importam. Em poucas décadas, é provável que até mesmo países pequenos tenham capacidades militares que, em alguns aspectos, superem as dos superpoderes de hoje. Dada a dominância e coesão do exército americano, outra guerra civil é altamente improvável. O pior cenário decorrente da disfunção da América não é a má gestão doméstica; é o erro de cálculo da política externa.

Essas dinâmicas estabelecem uma verdade impactante que paira sobre a humanidade: a democracia preeminente do mundo e a nação mais poderosa estão em declínio justamente quando os desafios enfrentados pelo mundo estão aumentando e sua necessidade de liderança racional nunca foi tão urgente.

Em algum lugar sob a superfície cada vez mais espessa do caos tribal e fervor político, no entanto, ainda existe um impulso nacional essencial para enfrentar e superar grandes desafios. A questão é quão forte esse impulso permanece.

O cientista político francês Alexis de Tocqueville visitou a América em 1831 e 1832. Um observador atento do comportamento humano, de Tocqueville viajou pelo país tomando notas copiosas sobre o que viu. Seu livro, A Democracia na América, é um texto clássico em ciência política. E ele tem sido reverenciado por capturar a verdadeira essência da América como poucos antes ou depois dele.

Talvez a percepção mais profunda de de Tocqueville tenha sido que a “grandeza da América não reside em ser mais esclarecida do que qualquer outra nação, mas sim em sua capacidade de reparar seus defeitos.” A América do século XXI está colocando essa tese em um teste ardente. Nossa nação está em declínio—e o mundo descobrirá, em breve, se a percepção de Tocqueville ainda é verdadeira.

*William Cooper é o autor de How America Works … And Why It Doesn’t.

FONTE: newsweek.com

Governo do Acre receberá recursos do Mercosul para investimentos em suinocultura e avicultura

 

Programa de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas para Geração de Emprego no Estado do Acre


Aldeir Oliveira - O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), conseguiu junto a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) a aprovação do Programa de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas para Geração de Emprego no Estado do Acre (Procape), garantindo aproximadamente R$ 65 milhões do Fundo para Convergência Estrutural e Fortalecimento da Estrutura Institucional do Mercosul (Focem) para investimentos nas cadeias produtivas de suinocultura e avicultura do estado, gerando centenas de empregos e renda para a população acreana.

O Procape foi um dos oito projetos com foco na integração regional, na melhoria da qualidade de vida e na redução da desigualdade social de populações que vivem em regiões fronteiriças do Brasil com países do Mercosul que foram aprovados nesta quinta-feira, 25, pela Cofiex e irão receber recursos do Focem.

A seleção de projetos foi realizada pela Cofiex e levou em consideração critérios como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região afetada, o potencial de redução das desigualdades regionais da política pública apresentada e o papel na integração física e social com os demais países do Mercosul.

Criado em 2004, o Focem é o primeiro mecanismo de financiamento próprio dos países do Mercosul e tem o objetivo de reduzir as assimetrias do bloco e apoiar projetos de integração.

Procape foi um dos oito projetos com foco na integração regional, na melhoria da qualidade de vida e na redução da desigualdade social de populações que vivem em regiões fronteiriças do Brasil com países do Mercosul Foto: Arquivo/Secom

O Procape tem objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável, o aumento do emprego, trabalho e renda, e a redução da pobreza rural nas regiões do Alto e Baixo Acre por meio da expansão e fortalecimento das cadeias produtivas da suinocultura e avicultura junto aos mercados local, nacional e internacional.

O Programa vai beneficiar de forma direta 1500 famílias de produtores rurais, com envolvimento estimado de 2625 mulheres e 1500 jovens entre as idades de 15 a 29 anos. O Acre é o 16º do país no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com índice de desenvolvimento humano de 0,710, em 2021, considerado alto. Contudo, 21 dos 22 municípios têm IDHM baixo ou muito baixo, e 51% da população vive em situação de pobreza.

O projeto deve promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável, o aumento do emprego, trabalho e renda, e a redução da pobreza rural por meio da expansão e fortalecimento das cadeias produtivas da suinocultura e avicultura. Garantindo a capacitação do produtor rural, com difusão de inovações tecnológicas, que permitirá que essas famílias aumentem e qualifiquem o fornecimento de aves e suínos às indústrias. O projeto também está ligado às rotas de integração sul-americana já que com o aumento da produção dos frigoríficos, a produção poderá ser escoada para mercados nacionais, regionais e internacionais com maior agilidade e menor custo.

Ao todo, serão aproximadamente R$65 milhões do Cofiex e R$25,3 milhões de contrapartida do governo do Acre, somando um total de mais de R$90 milhões sendo injetados nas cadeias produtivas de suinocultura e avicultura. Sendo destes aproximadamente R$ 78,4 milhões em investimentos para expansão das cadeias produtivas do Alto e Baixo acre; aproximadamente R$ 8,3 milhões em transferência de tecnologia para garantia da inovação, sustentabilidade e inclusão socioprodutiva nos processos de produção e integração da suinocultura e avicultura nos mercados nacional e internacional; e aproximadamente R$ 4,3 milhões em gestão e monitoramento do projeto.

É esperado que com os investimentos do programa haja uma redução de até 45% das taxas de pobreza e 6 pontos percentuais na redução da taxa de desemprego. Os investimentos também devem garantir qualificação técnicas para os beneficiários; aumento da renda familiar; aumento do emprego formal nas regiões de abrangência do projeto; aumento da participação da agropecuária no PIB do estado; aumento do valor bruto, produtividade e produção dos suínos e galináceos; aumento da participação dos produtos da avicultura e suinocultura nas exportações acreanas.

28 de abr. de 2024

Nossa! Quanta nobreza.

Da série: Estão lascados - Centenas de islâmicos em Hamburgo, na Alemanha exigem que um califado seja estabelecido no país

 

Da série: Atualidades - 28/04/2024

27 de abr. de 2024

DAN TV: Historiador rebate indicação de João Cândido para o livro de heróis e heroínas da Pátria

 

" O melhor programa econômico do governo é não atrapalhar”


Desembarque, escândalos, isolamento e vexames. Lule III se implodiu!

 

Alan Rick propõe Auxílio Desastre Rural para agricultores familiares afetados por calamidades

Benefício poderá ser recebido conjuntamente com recursos de outros programas sociais como o Bolsa Família


Assessoria - O Senador Alan Rick (União-AC) apresentou o Projeto de Lei 982/2024, que visa instituir o Auxílio Desastre Rural. O objetivo é oferecer suporte financeiro a agricultores familiares cujas plantações tenham sido severamente afetadas por desastres em municípios que estejam sob reconhecimento de estado de calamidade pública ou situação de emergência pelo Governo Federal.

A proposta também prevê que agricultores beneficiários de outros programas sociais não perderão o direito. “Isso significa que se o produtor tem o Bolsa Família, por exemplo, ou até outro benefício estabelecido por municípios em resposta a desastres, poderá receber os dois de forma cumulativa”, explica o Senador.

O projeto de lei inclui a recuperação de áreas afetadas por desastres como parte das responsabilidades do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec). Isso abrange a restauração de ecossistemas, reconstrução de infraestruturas públicas e privadas e a recuperação econômica das comunidades afetadas.

Também está prevista a criação de condições especiais de financiamento para os agricultores familiares dos municípios declarados em estado de calamidade pública ou situação de emergência. “Nosso objetivo é oferecer auxílio aos pequenos produtores rurais em momentos de crise, como acontece nas alagações aqui no Acre, quando muitas famílias perdem tudo o que produziram e precisam ter sustento até poderem se recuperar”, finaliza Alan Rick. 

Os critérios para enquadramento dos beneficiários, órgãos responsáveis pelo cadastramento, valor e duração do benefício, exigências para os beneficiários e formas de controle social serão regulamentados pelo Governo Federal. A proposta será analisada pelas Comissões de Assuntos Sociais; Agricultura; e Assuntos Econômicos.

Ifac suspende Calendário Institucional em decorrência da greve



Ifac divulga nota com decisão do Conselho Superior de suspender o calendário institucional 2024 durante reunião ordinária realizada nesta sexta-feira (26.04)

A Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) vem a público informar que, durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu), realizada nesta sexta-feira (26.04) foi aprovada, por maioria absoluta, a suspensão do Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).

Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram, a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024, após posicionamento dos diretores de campi, convocados para participarem da reunião, sobre a posição quanto a suspensão dos calendários acadêmicos.

A reunião do Conselho Superior foi transmitida no canal Oficial do Ifac no YouTube, após entendimento da presidente do Consu, Rosana Cavalcante dos Santos, de que igual às demais reuniões do Conselho, fosse cumprido um dos Princípios Constitucionais, de dar publicidade aos atos da Administração Pública. A gravação completa da 51ª Reunião Ordinária do Consu pode ser acessada neste link: https://youtu.be/SnqcPbZYP9Q

De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.  

A Reitoria do Instituto Federal do Acre acompanha o movimento e tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, e reitera que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.

Consu - O Conselho Superior do IFAC é o colegiado máximo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre, de caráter normativo, consultivo e deliberativo, instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008.

 

 Sua finalidade é colaborar para o aprimoramento do processo educacional e zelar pela correta execução de suas políticas e deliberar conforme as competências previstas no Estatuto do IFAC.

As categorias de representação que compõem o Consu são: Reitora, Diretores de Campi, Docentes do Ifac, Técnicos Administrativos em Educação, Discentes, Egressos, Entidades Patronais, Entidades de Trabalhadores, Empresas Estatais e Setec/MEC.

Da série: Atualidades - 27/04/2024


Sem desoneração, setores correm risco de demitir 1 milhão de trabalhadores

Ministro Zanin, do STF, suspendeu medida após pedido do governo; iniciativa está em vigor desde 2011 e terminaria em 2027

                       

                       Medida está em vigor desde 2011

                        (AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO)


Com a suspensão da desoneração da folha de pagamento, determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin na última quinta-feira (25), os 17 setores que mais empregam no país correm risco de demitir 1 milhão de trabalhadores. A projeção é da UGT (União Geral dos Trabalhadores), que previa corte de 10% dos 9,7 milhões de funcionários desses segmentos, dos quais fazem parte as indústrias têxtil e de calçados (veja todos os setores na arte).

A medida, que seria válida até 2027, é adotada desde 2011 e substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Na prática, a desoneração reduz a carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas desses 17 setores, considerados os que mais empregam no país.


A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027 foi aprovada pelo Legislativo em outubro do ano passado, mas foi vetada integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva menos de um mês depois. Em dezembro, o Congresso derrubou o veto de Lula, com votos de 60 senadores (contra 13) e 378 deputados (versus 78).

Nesta semana, o governo federal judicializou a questão, ao levá-la ao STF — com a decisão de Zanin, a discussão foi levada ao plenário virtual da Corte, para os demais ministros votarem. Até sexta-feira (26), o placar estava em 4 a 0 pela suspensão da desoneração, com votos dos ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, além de Zanin.


Histórico

No início deste mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha adiantado que a AGU (Advocacia-Geral da União) judicializaria a questão. Dias antes, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), excluiu a reoneração da folha de pagamento dos municípios brasileiros, que foi instituída pela Medida Provisória 1.202/2023. A decisão foi tomada quando o parlamentar prorrogou por mais 60 dias os efeitos do texto.

Editada no fim do ano passado, a medida originalmente pretendia reonerar a folha de pagamento de 17 setores econômicos, dos municípios com até 156 mil habitantes e também acabar com os incentivos tributários do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). O governo defendeu que a medida era necessária para cumprir a meta de déficit fiscal zero prevista para 2024.

A edição dessa MP gerou atritos com o Legislativo, já que o Congresso Nacional havia derrubado o veto presidencial que barrou a desoneração desses impostos dos municípios e dos 17 setores econômicos poucos dias antes. Após negociações com os parlamentares, o governo recuou e editou uma nova MP, excluindo a reoneração às empresas, mas mantendo a dos municípios e as mudanças no Perse.

COLUNA DO EVANDRO Derretimento da pré-candidatura de Marcus Alexandre faz esquerda procurar saída


Por Evandro Cordeiro - A esquerda acreana está em pandarecos com a queda da pré-candidatura de Marcus Alexandre a prefeito de Rio Branco a cada pesquisa. Em seis, oito meses ele caiu de folgados 70% para mais ou menos 40%. Está em um empate técnico com Tião Bocalom (PL). Vale registrar o seguinte sobre essa parelha: o velho boca sequer mediu a reação do eleitor riobranquense sobre o apoio de Bolsonaro, que esteve aqui fazendo agendas seguidas com ele debaixo do sovaco. Pior: sussurros de bastidores em relação a uma possível união geral da direita está obrigando os partidos que sustentam Lula no Acre a tomarem algumas decisões para tentar manter Alexandre competitivo até o final. Primeiro ataque, criar um mantra, uma repetição da negação dele sobre sua origem. Marcus não é PT, não é de esquerda, eles estão pulverizando nas redes sociais. O serviço está bem feito. A dúvida é saber se o eleitor vai absorver a cantilena. Marcus Alexandre saiu, sim, do PT, e foi para o MDB, partido super centro esquerda e ainda levou todo o estafe. Para se desfazer desse carma, precisará se livrar de gente demais, inclusive de Jorge Viana. Sobre este ex-senador, os adversários salvaram um vídeo em que, ainda desavisado do constrangimento no qual poderiam se meter hoje, ele diz claramente ser Marcus Alexandre o passaporte do PT e de toda a esquerda para 2026. Um sincericidio.


Aula do mago

Experiente no parlamento, Edvaldo Magalhães (PCdoB) ensinou seus pares de oposição na sessão desta quinta-feira, quando se discutia a situação salarial do pessoal da segurança pública. Mostrou como a oposição pode contribuir, ao invés de tumultuar.


Operação Bocalom

Para quem está acompanhando nos bastidores as operações entre PL, União Brasil e Republicano, a sensação é que a disputa pela prefeitura começou a separar os homens dos meninos. Os arranjos estão sendo feitos com muita responsabilidade e ao final será revelada uma grande novidade, uma surpresa, diga-se de passagem.


Bittar manda?

“Sabe quantas secretarias eu pedi ao Bocalom? Nenhuma! Mas tenho todas, porque entrei em uma aliança cujo trato entre os membros é de muito urbanismo e respeito”. Do senador Márcio Bittar (UB).


Campeões

Neném Almeida e Eber Machado, do MDB, e Elzinha Mendonça, do PP, tendem a ser os vereadores mais votados esse ano. Se aparecerem outros serão zebras.


O Gladson muda

Se decidir colocar o time em campo levando o nome do Alysson Bestene (PP), o governador Gladson Cameli (PP) muda totalmente o rumo da campanha. Ele é fenômeno, o Alysson é bom e tem a máquina. É ingenuidade achar que não.


No aguardo

Antes de manifestar um firme posicionamento em relação ao candidato que apoiará para prefeito de Rio Branco, o senador Alan Rick (UB) aguarda o governador Gladson Cameli. Sinônimo de lealdade.


Malandros perderam

Duas notinhas prosaicas desta quinta-feira, 25, Dia da Malária: a troca do nome da Vade Mecum, a bíblia dos operadores do Direito, por Fredy Mercury, produzida no plenário da Aleac pelo deputado Whendy Lima (PP), e a investida de maus elementos usando o nome do vereador Samir Bestene (PP) para pedir dinheiro. Mixaria, inclusive. Quem conhece os Bestene sabe que se tem uma coisa que eles não precisam pedir a ninguém é dinheiro. Os malandros perderam tempo.

26 de abr. de 2024

Querer censurar as redes sociais diz muito sobre a sociedade atual, nossos mandatários e a ‘Ré-pública’.

E prova com atestado a inutilidade do código penal




Por Reginaldo Palazzo - Agora foi a vez do Arthur Lira (@ArthurLira_) presidente da Câmara dos Deputados fazer um desabafo, mas não uma autocritica. 


Ele desabafa:

Uma crítica constante sobre as redes socias é a falta de civilidade, respeito e educação de muitos que a utilizam. Confunde-se liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez o sr Felipe Neto em seminário na Câmara, meio público para o bom debate”. [SIC]


E continua...


mas que ele usou para escrachar e ganhar mídia e likes. Isso não é liberdade de expressão. É ser mal educado”. [SIC]


Lira você é um dos principais culpados

Veja só. Se o presidente da Câmara dos Deputados Federal escreve errado imagina o resto.

Não é socias e sim sociais, mas, é com letra maiúscula você começou outra frase, e mal-educado tem hífen.


Voltemos ao código

Esse código penal já era ultrapassado, imagina agora com a internet.

Cadê o Projeto de Lei que vai mudar e agilizar isso?

Estamos com falência múltipla dos órgãos do judiciário causada pelo câncer do vosso legislativo.

Isso nos leva a outra reforma, a do judiciário.

E que nos leva a um necessário transplante de forma de governo.

Sugiro uma monarquia parlamentarista e como remédio para não haver rejeições, um real poder moderador ao estilo da constituição de 1824.

Tenho certeza que os processos de calúnia, difamação e injúria aumentaram 1000% com o advento da internet e consequentemente das redes sociais.

Wake up! Meu inoperante presidente. Você não está mais correndo contra o relógio, você está correndo contra o óbvio.

Sim! O povo está mal-educado, em todos os sentidos, não só no que vos ofende, dá uma olhadinha no ranking do PISA.

Vou te contar um segredo, tem "professor" ensinando pra alunos de 2ª série que hiena se escreve sem ‘h’ ok? Ou que a África é um país. Tem aluno na 7ª série que não sabe o que é verbo!

O problema Lira, é que chegou em vocês.

Volto a repetir a culpa é sua e de seus predecessores nessa Casa e no Senado Federal dessa Ré-Pública. 


Resumindo


Democratizou-se a informação e a reclamação!

Antes só chegavam as reclamações de quem vocês deixavam chegar.

Do grupinho, lembra?

Eis aí a prova de que não é preciso censurar a internet, basta botar a lei pra funcionar não é mesmo?

Vou te dar umas dicas:

Atacou o Legislativo, fez um senhor discurso de ódio, além lógico de fake news. Será que é caso de enviar para o STF?

Agora a última dica para finalizar de vez esse assunto. FN + F5 no computador é para atualizar, entendeu? Se tiver dúvida pergunta para o jurídico da Câmara. 

Ah sim, uma reforma de caráter nos três poderes não seria nada mal hein?

Depois reclamam do Elon Musk.

Não dêLira!

Da série: Atualidades - 26/04/2024


 

De mãos dadas com o produtor rural, Estado garante estrutura para beneficiamento de grãos no Juruá

 

Eliel Mesquita - Com os pés fixados no chão e olhos a apreciarem cada palmo de sua propriedade, seu João de Lima Sena, 62 anos e pai de oito filhos, definiu a sua relação harmoniosa com a natureza: “Desde menino, meus “veinhos” [pais] me ensinaram como cuidar da terra. Trago esse conhecimento para a vida, pois é daqui [mostra o agricultor o punhado de chão] que tiro o sustento da minha família, que criei meus meninos e consigo realizar nossos sonhos”.

Com ajuda das terras de sua propriedade, seu João criou os filhos e realiza os sonhos da família. Foto: Marcos Santos/Secom

Sua propriedade está localizada no Ramal do Romeu, às margens do Bairro São José, em Cruzeiro do Sul. Foi de lá que, em 2023, o agricultor colheu 81 sacas de arroz, totalizando quatro toneladas do grão. O trabalho é feito de forma manual, com o uso da força braçal e da enxada, uma ferramenta muito utilizada na região. “Após a colheita, a gente torra o arroz e espera chegar a estiagem para levar o produto para ser beneficiado”, explica seu João.


Seu João colheu mais de 80 toneladas de arroz de sua propriedade em 2023. Foto: Marcos Santos/Secom


Na fase do beneficiamento, que é essencial para garantir a qualidade do grão, seu João conta com o apoio do governo do Estado, que, por meio da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), assegura a estrutura que retira a casca e o farelo do arroz, deixando-o apropriado para a comercialização e, consequentemente, para o consumo. “Há muito tempo a Cageacre tem me ajudado. Em outros locais, os gastos com o beneficiamento são grandes e não compensa para nós produtores. A ajuda do governo faz com que o meu produto seja beneficiado com rapidez e em grande quantidade”, informa.

Na fase de beneficiamento do arroz de seu João, o Estado tem sido o grande parceiro do produtor. Foto: Marcos Santos/Secom


Seu João celebra a parceria, a safra e o sucesso das vendas, proferindo: “Como diz a Bíblia: ‘Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos’”.

40 produtores do Juruá assistidos: Cageacre colabora com a geração de riqueza à agricultura familiar da região

Criada pela Lei n° 564, de 26 de setembro de 1975, e com sede no Bairro Aeroporto Velho, região urbana da segunda maior cidade dos acreanos, a Cageacre atua com maquinários para secagem e beneficiamento de grãos de arroz e milho. O local também é cedido pelo Estado para armazenamento dos produtos.

Unidade foi fundada em setembro de 1975. Foto: Diego Silva/Secom


Ao todo, 40 produtores do Vale do Juruá e de municípios do Amazonas, que ficam localizados na região de fronteira, são assistidos pela companhia. Com capacidade de armazenar até três mil toneladas dos grãos, a unidade realiza a secagem de dez toneladas dos itens diariamente.

Cageacre de Cruzeiro do Sul: unidade com capacidade de armazenar até 3 mil toneladas dos grãos. Foto: Marcos Santos/Secom


Gleice Costa, gerente administrativa local da Cageacre, destaca que o compromisso da gestão estadual tem gerado bons frutos, em especial, o crescimento da produção. “A Cageacre de Cruzeiro do Sul tem a possibilidade de ampliar o quantitativo de produtores atendidos, e os esforços da gestão e da equipe local têm ajudado a melhorar os serviços, resultando no aumento da produção diariamente. É um trabalho voltado para ‘andar de mãos dadas com o produtor rural’, que vem gerando riqueza e desenvolvimento ao Acre”, pontuou.


Capacidade de armazenamento da safra é elevada em 25%

Recentemente, o governo do Acre celebrou um marco para o setor na região do Juruá. Em janeiro deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2023, a Cageacre registrou um aumento de 25% na operacionalização do armazém, com beneficiamento e secagem do arroz que é produzido na região.

Cageacre ampliou a capacidade de armazenamento em 25% em Cruzeiro do Sul. Foto: Marcos Santos/Secom


Foram atendidos 20 produtores do Paraná dos Mouras, do Projeto Taquari, da Comunidade Santa Rosa e da São Pedro, além do Ramal 3 e agricultores de Mâncio Lima e Rodrigues Alves, que são cidades vizinhas a Cruzeiro do Sul.

“Nosso foco é a valorização do serviço do produtor e do seu produto. Com isso, nossa meta é ampliar cada vez mais o volume produzido pelas unidades da Cageacre e, dessa forma, gerar mais oportunidades aos acreanos, por meio do agronegócio”, ratifica o presidente estadual da Cageacre, Pádua Vasconcelos.

Uma das apostas do governo acreano é fomentar o agronegócio, gerando oportunidades e riqueza aos acreanos. Foto: Diego Silva/Secom


Fomentar o agronegócio é uma das apostas da gestão Gladson Cameli para gerar oportunidades e transformar o Acre em terra próspera. A medida passa pela reestruturação das unidades armazenadoras da Cageacre e pelo trabalho de divulgação dos seus serviços.

Etapa de beneficiamento do arroz na Cageacre: política do governo do Estado estimula produtores locais. Foto: Marcos Santos/Secom


Ao todo, são dez unidades armazenadoras em todo o estado. “O agronegócio desponta como saída viável para o crescimento da economia acreana, e estamos à disposição para estender a mão aos que almejam produzir no estado, gerando emprego, renda e riqueza”, destaca Vasconcelos.

Rússia veta votação da ONU sobre fim da corrida armamentista no espaço sideral


A Rússia vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que apela a todos os países para que evitem uma corrida armamentista no espaço exterior.

O projeto de resolução, apresentado pelos EUA e pelo Japão, procurava reafirmar um princípio já estabelecido no Tratado do Espaço Exterior de 1967.

Os EUA alertaram que se acredita que a Rússia esteja desenvolvendo uma arma nuclear anti-satélite baseada no espaço.

A Rússia disse estar “firmemente comprometida” com o tratado existente.

O projeto, apresentado na quarta-feira, apela a “todos os Estados, em particular aqueles com grandes capacidades espaciais, a contribuírem ativamente para o objetivo da utilização pacífica do espaço exterior e da prevenção de uma corrida armamentista no espaço exterior”.

Também apelou aos países para que defendam o Tratado do Espaço Exterior, ao abrigo do qual todas as partes concordaram “em não colocar em órbita ao redor da Terra quaisquer objetos que transportem armas nucleares ou quaisquer outros tipos de armas de destruição em massa”.

Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor, enquanto a Rússia – um dos cinco membros permanentes com veto – votou contra e a China se absteve.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, classificou a medida como “desconcertante”.

“A Rússia vetou uma resolução simples que afirma uma obrigação juridicamente vinculativa”, disse ela. “O próprio Presidente Putin disse publicamente que a Rússia não tem intenção de instalar armas nucleares no espaço.

“Portanto, o veto de hoje levanta a questão: por quê? Por que, se você está seguindo as regras, não apoiaria uma resolução que as reafirme? O que você poderia estar escondendo?”

Em fevereiro, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que a Rússia estava desenvolvendo uma nova arma anti-satélite “preocupante”, embora tenha acrescentado que a arma ainda não estava operacional.

A arma era baseada no espaço e dotada de uma ogiva nuclear para atingir satélites, informou a CBS News, parceira norte-americana da BBC.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em resposta que Moscou era “categoricamente contra” o uso de armas nucleares no espaço.

Mais d que qualquer um dos seus potenciais adversários globais, os EUA dependem das comunicações por satélite para tudo, desde operações militares e vigilância até utilizações civis, como sistemas GPS e transações financeiras.

Na quarta-feira, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, reiterou que os EUA avaliaram que “a Rússia está desenvolvendo um novo satélite que transporta um dispositivo nuclear”.

Detalhes da inteligência por trás da afirmação não foram divulgados.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse: “A Rússia está firmemente comprometida com suas obrigações legais internacionais, incluindo o Tratado do Espaço Exterior de 1967”.

O enviado da Rússia à ONU, Vassily Nebenzia, descreveu a resolução EUA-Japonesa como uma “manobra cínica” com “motivos ocultos”.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes – EUA, Reino Unido, França, China e Rússia – cada um dos quais tem direito de veto e 10 assentos rotativos entre os outros estados membros da ONU.


FONTE: BBC

A economia americana é a número 1. Isso significa problemas

Crescimento sólido, grandes déficits e um dólar forte evocam lembranças de crises passadas



Por Greg Ip - Se você quer um único número para capturar o status econômico da América, aqui está: Este ano, os EUA vão representar 26,3% do produto interno bruto global, o mais alto em quase duas décadas. 

Isso se baseia nas últimas projeções do Fundo Monetário Internacional. De acordo com o FMI, a participação da Europa no PIB mundial caiu 1,4 ponto percentual desde 2018, e a do Japão, 2,1 pontos. Já a participação dos EUA, por outro lado, subiu 2,3 pontos.

A participação da China também aumentou desde 2018. Mas, em vez de ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, a economia chinesa diminuiu de tamanho para 64% do tamanho dos EUA, ante 67% em 2018.

Em outras palavras, apesar das guerras comerciais, da pandemia, da inflação e das divisões sociais, os EUA estão se aproximando de seus pares econômicos com base nessa métrica, reconhecidamente simples.

Uma ressalva: esses números são baseados em preços e taxas de câmbio atuais. Usando o poder de compra, que ajusta os diferentes níveis de preços entre os países, a participação dos EUA no PIB mundial seria menor e a dos grandes mercados emergentes, como China e Índia, muito maior.

Mas você não paga pelo petróleo, iPhones ou projéteis de artilharia pelo poder de compra. Preços e taxas de câmbio atuais capturam melhor o poder econômico relativo de um país. Além disso, as moedas são barômetros da força econômica, e os EUA superaram seus pares mesmo após ajustar a inflação e as taxas de câmbio.

O crescimento econômico real dos EUA tem sido muito mais rápido do que o do Japão ou da Europa nos últimos dois anos. A China cresceu mais rapidamente, mas há motivos para suspeitar que seus dados superestimam a realidade.

Os salários nos EUA (ajustados para a inflação) estão aproximadamente no mesmo nível do período anterior à pandemia, enquanto estão mais baixos em outras economias avançadas, descobriu o FMI.

Isso não sugere de forma alguma que os americanos devam estar satisfeitos com salários reais estagnados ou alta inflação só porque as pessoas em outros lugares estão ainda mais miseráveis.

Ainda assim, vale a pena estudar os motivos pelos quais os EUA estão se destacando. Em poucas palavras, há uma razão encorajadora e uma preocupante.

A razão encorajadora é que, estruturalmente, os EUA continuam a inovar e a colher recompensas, como indicado pelas ações das gigantes de tecnologia e pela adoção de inteligência artificial. Os EUA têm se saído melhor em aumentar a produtividade (produção por trabalhador).

Também se beneficiou do que os economistas chamam de termos de comércio: o preço do que exporta, especialmente gás natural, subiu mais do que o preço do que importa. Na Europa, aconteceu o oposto.

A segunda razão, mais preocupante para um crescimento mais forte nos EUA é o endividamento do governo, incluindo o corte de impostos de 2018 do ex-presidente Donald Trump, o alívio bipartidário da covid-19 em 2020 e o estímulo do presidente Biden em 2021.

Na verdade, Washington continua a injetar estímulo, embora não com esse rótulo: centenas de bilhões de dólares em benefícios para veteranos, infraestrutura, fabricação de semicondutores e energia renovável.

Os déficits dos EUA têm sido cerca de 2% do PIB acima do esperado pelo FMI no final de 2022. Eles são os mais altos, de longe, entre as principais economias avançadas no futuro previsível.

A longo prazo, os déficits inflam as contas de juros futuras e restringem o investimento privado. Mas eles podem estar levando a desequilíbrios perigosos agora. Os déficits foram justificados quando o desemprego estava alto, a demanda privada era moribunda e a inflação e as taxas de juros eram baixas. Nada disso é verdade agora.

Em vez disso, Biden e o Congresso continuam a estimular a demanda em uma economia que já tem o bastante. Até fevereiro, Biden havia cancelado US$ 138 bilhões em dívidas estudantis e acabou de apresentar planos para cancelar bilhões a mais, o que aumenta diretamente o poder de compra dos devedores. Dos US$ 95 bilhões em ajuda para Ucrânia, Taiwan e Israel aprovados pelo Congresso, US$ 57 bilhões fluirão de volta para os produtores dos EUA na forma de mais compras de armas.

É uma das razões pelas quais a inflação, embora menor do que há um ano, estagnou acima da meta de 2% do Federal Reserve. O FMI acredita que a inflação subjacente (que exclui alimentos e energia) está meio ponto percentual mais alta do que seria devido à política fiscal.

Isso, por sua vez, está impedindo o Fed de reduzir as taxas de juros de curto prazo. Isso, juntamente com a enxurrada de dívida do Tesouro para financiar o déficit, está elevando os rendimentos dos títulos de longo prazo.

Os livros-texto preveem que uma combinação de política monetária rígida e fiscal frouxa atrairá capital do exterior e aumentará o dólar. Isso muitas vezes precipitou crises financeiras em mercados emergentes, à medida que as taxas de câmbio são desvalorizadas, os governos entram em default e os bancos quebram.

Em 1971, a alta inflação nos EUA e os déficits do governo levaram a um dólar sobrevalorizado e déficits comerciais. Após a administração Nixon impor uma sobretaxa de 10% sobre as importações, a Alemanha Ocidental e o Japão concordaram em reavaliar suas moedas em relação ao dólar.

Em 1985, o roteiro se repetiu: Taxas de juros mais altas nos EUA e déficits orçamentários haviam elevado o dólar e o déficit comercial. No Plaza Hotel de Nova York, em setembro daquele ano, a administração Reagan persuadiu autoridades japonesas e europeias a aumentarem suas moedas em relação ao dólar. Isso foi seguido por ações comerciais contra o Japão, especialmente em relação a automóveis e semicondutores.

O dólar realmente subiu este ano. Isso não minou os mercados emergentes, que geralmente estão em melhor forma do que em eras de crise anteriores, embora o risco mereça ser observado. No entanto, pode desestabilizar a economia internacional de outra forma: através do protecionismo.

A solução macroeconômica seria que os EUA estimulassem menos sua economia e que a China estimulasse mais a sua. Nenhuma dessas possibilidades parece provável. E ao contrário de 1971 e 1985, quando a Alemanha Ocidental e o Japão se sentiram compelidos a elevar suas moedas para acalmar os EUA — seu aliado e protetor —, a China não sente essa obrigação.

O resultado quase certamente será mais pressão protecionista. Biden já está planejando tarifas mais altas sobre a China. Se Trump retornar à Casa Branca, não espere nenhuma ação sobre o déficit e, se seu primeiro mandato servir de prenúncio, mais tarifas e uma tentativa de enfraquecer o dólar.

A economia dos EUA pode ainda ser a líder, mas o reinado não será harmonioso.

Traduzido do inglês por investnews

25 de abr. de 2024

Professores da Unifesp confirmam greve a partir de segunda-feira

Greve nacional de docentes já atinge 31 instituições federais; professores da Unifesp aprovaram entrada na greve nesta última quarta-feira (24/4)

Divulgação/Alex Reipert/DCI Unifesp


Thomaz Molina - São Paulo – Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aprovaram nesta quarta-feira (24/4) adesão à greve nacional de docentes de universidades e institutos federais por reajuste salarial.

A paralisação deve começar a partir da próxima segunda-feira (29/4).

Os docentes exigem reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%, a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.

O governo Lula (PT) ofereceu 9% de reajuste em 2025 e 3,5% em 2026 como contraproposta. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ainda não respondeu.

O sindicato afirma que, além da recomposição salarial, existe a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, diante da corrosão desses investimentos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Educação diz que busca alternativas de valorização dos servidores da educação.

Ao menos 31 instituições federais estão com aulas suspensas. São 26 universidades, quatro institutos federais e um centro tecnológico.

Acrenews: Secretaria de Administração divulga resultado preliminar do concurso do Iapen; acesse ao Diário Oficial por aqui


A Secretaria de Administração do Acre publicou na edição desta quinta-feira, 25, o resultado preliminar do concurso público do Iapen. O Acrenews linka o DO para que o leitor tenha acesso mais rápido e fácil a lista de aprovados.

Veja a seguir;

DO17140513218006 (1)

Entenda o significado de concomitantemente

 


Reginaldo Palazzo - Enquanto o "ministro" Haddad admite sua própria incompetência assumindo:

"A Câmara está, com razão, pedindo o texto", disse Haddad, explicando que a agenda internacional em Washington o impediu de cumprir o prazo inicialmente previsto.

A reforma, aprovada pelo Congresso em 2023 através da Emenda Constitucional 132, ainda espera a regulamentação de vários de seus pontos, como as alíquotas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Essas alíquotas deverão ser estabelecidas por leis complementares ainda não apresentadas.

Concomitantemente o presidente Luiz Inácio diz que a economia em 2024 vai subir mais do que todos os especialistas falaram.